1. De que se trata o autêntico discipulado? (Definições)
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Discípulo: Seguidor de Jesus. Melhor dizendo: Um seguidor comprometido de Jesus que intencionalmente está se tornando mais semelhante a ele, estendendo sua missão (Imitação, crescimento, envio).
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Fazer discípulos: Fazer seguidores de Jesus. Amplificado: uma relação de amor e compromisso, na qual os discípulos de Jesus caminham juntos para crescer intencionalmente na semelhança de Cristo em cada área de suas vidas e de por sua vez, discipular a outros.
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Mudança de paradigma. Todo cristão, seja novo ou velho, é chamado a ser um discípulo de Cristo.
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Pressuposto: Fazer discípulos se baseia no Evangelho, em resposta ao que Deus tem feito por nós.
2. Por que é tão importante o discipulado?
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Enfoque central de Cristo. Era o coração do ministério de Jesus (Jo 17) e queremos ser como Jesus.
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Obediência – Á Grande Comissão delegada por Cristo. Todo verdadeiro discípulo faz discípulos.
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Crescimento. Ser discipulado e mentoreado por alguém nos ajuda a crescer exponencialmente.
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Igrejas de crescimento saudável: É o resultado natural de discípulos que crescem saudáveis.
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Transcendência. Nenhum outro método é tão transcultural, efetivo e profundamente transformador.
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Multiplicação. Fazer discípulos saudáveis reproduz múltiplas gerações de discípulos.
3. Se é tão importante, por que se descuida tanto?
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Ativismo (vício em trabalho). Os programas e projetos enchem nossas vidas em lugar dos relacionamentos.
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Orientação de eventos. Estamos orientados para eventos, não focados nos processos de crescimento.
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Orgulho. Muitos líderes cristãos sentem que não necessitam ser discípulos ou ser discipulados ou mentoreados.
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Feridas e más experiencias: Existe um discipulado desvirtuado, doloroso e abusivo, especialmente com um modelo hierárquica, autoritário ou imposto, não baseado em amor.
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Desconfiança. Muitos se fecham à vulnerabilidade inerente ao discipulado por estar feridos.
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Somente os discípulos podem fazer discípulos. É necessário ser antes de fazer. E ser um discípulo se baseia em render-se, negarmos a nós mesmos, tomar nossa própria cruz e morrer para nós mesmos.
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Programas, currículos, materiais e doutrinamento. Procuramos fazer discípulos através do ensino em lugar de uma vida impactando outra. Este modelo vem desde o seminário teológico.
4. O que torna isso tão difícil?
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Tudo que está descrito acima!
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Guerra espiritual. O mundo, a carne e o diabo militam contra fazer discípulos.
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Requer o empoderamento do E.S. É a vida de Cristo transbordando que flui de dentro para fora.
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É profundamente contracultural em todas as culturas. Não temos uma cultura de fazer discípulos.
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Falta de modelos. Poucos líderes são discípulos que fazem discípulos.
5. Como podemos melhorar? (Micro)
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Centrados em Cristo. Conectando com Cristo; ajudando a outros a fazer o mesmo. Nada o pode substituir.
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Compromisso individual. Cada cristão se compromete a ser um discípulo, sem esperar aos demais.
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Um estilo de vida de arrependimento e graça, duas faces da mesma moeda, demonstrado em contínuo crescimento.
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Múltiplos modelos de discipulado: um a um e grupos pequenos; colegiado e de aprendiz. O ideal é quando estes múltiplos modelos se entrelaçam.
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Escutar de Deus – através das Escrituras, o Espírito, um ao outro e as circunstâncias.
6. Como podemos melhorar? (Macro – em uma igreja, denominação, cidade ou país)
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Lançamento da visão: motivar e inspirar, sensibilizar ou conscientizar as pessoas.
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Discipular aos mentores ou treinadores: habilitar a cada líder (pastor, presidente, CEO, etc.).
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O micro (acima) – praticado e experimentado por cada líder e equipe de liderança principal.
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Consultas participativas. Aprendendo juntos, crescendo juntos, compartilhando as melhores práticas.
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Capacitação. Discipuladores experimentados que ajudam aos líderes chave a desenvolver o estilo de vida e a cultura.