Observe mais uma vez como João descreveu o Cristo ressurreto, ao escrever para as sete igrejas na Ásia: “A Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso (Ap 1.5-8).
Ninguém poderia ter a experiência de tal encontro divino e não ser imediatamente convencido que todo governante, poder ou arma na terra era insignificante comparado a ele. Quando o Cristo exaltado está presente, nada mais importa, nenhuma outra opinião é importante e mais ninguém merece louvor ou reconhecimento.
Quando a igreja perde de vista o Cristo ressurreto, as pessoas começam a se comportar como se a igreja pertencesse a elas e não a Cristo. Elas buscam ser o centro das atenções, em vez de chamar atenção para Jesus, criticam os outros membros e dividem a igreja, a fim de obter para si o que querem.
No tempo do apóstolo João, e também nos dias de hoje, somente uma visão clara do Cristo glorificado poderia salvar a igreja das forças do mal em ação, tanto do lado de dentro quanto de fora da igreja. Desde que se mantenha com os olhos fixos em Deus, o povo dele vencerá qualquer obstáculo ou inimigo. Contudo, se o rebanho tirar seu foco de Jesus, ele está em perigo. A revelação de Deus à João forneceu uma magnífica visão da maravilhosa grandiosidade do Cabeça da igreja. A igreja de hoje precisa desesperadamente dessa mesma advertência.
Ser pastor é uma tarefa que só pode ser realizada adequadamente quando os líderes da igreja têm uma visão clara de quem é o Cabeça da igreja.
Se todos os pastores colocarem o Cristo no centro de sua pregação e sua liderança, o Espírito Santo estará ao lado do governo de cada igreja (Jo 3.30). Ele estará fazendo os milagres que seguirão aqueles que estiverem guiando seu rebanho de maneira fiel, atenta e espiritual.
Talvez seja por isso que muitas igrejas estejam em declínio insolentemente estenderem sua mão para tocar a glória que pertence somente a Deus.
“As igrejas de Cristo, Luzes que não podem se apagar” de Henry e Richard Blackaby – Editora CLC
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