Módulo Barnabé discipula Paulo – Estudo 6.6.5
por Ilaene Schüler
(Lv 19.15-18; At 15.35-41)
Qual foi o último conflito que você vivenciou? Qual foi o conflito mais desafiador? Todos, em algum momento, tivemos de administrar um conflito, seja em nossa casa com familiares ou na igreja com outros irmãos.
É muito fácil entrar numa situação de conflito, por isso em Levíticos 19.15-18 temos algumas orientações: “Não seja injusto, não ande com o mexeriqueiro, não guarde ódio, não procure vingança”. Por quê? Porque “Eu sou o teu Senhor”. Neste capítulo, seis vezes aparece a frase: “Eu sou o Senhor”.
O princípio para resolução de conflitos é o reconhecimento da soberania de Deus e seus propósitos, para comigo ou para as demais pessoas envolvidas no conflito.
Em Atos 15, temos o registro que “Houve tal desavença entre eles, que vieram a separar-se. Então Barnabé, levando consigo Marcos, navegou para Chipre.”
Também Paulo e Barnabé se envolveram num conflito. O ponto de discordância de Paulo e Barnabé era João Marcos. E Paulo fez o que normalmente fazemos, Barnabé fez o que não é comum ser feito. Barnabé escolhe seguir com João Marcos e juntos vão para Chipre. E Paulo segue com Silas em sua viagem missionária. Tanto um quanto o outro continuou sendo bênção para o avanço do reino.
Conflitos fazem parte da história, mas precisamos de graça e maturidade para lidar com o conflito e com as pessoas ligadas a ele.
No ministério precisamos ter maturidade para escolher separar quando não há outra opção, mas descobrir caminhos para concordar em discordar e sair com paz e o reino não ser prejudicado. Paulo não usou de falsa pacificação, às vezes a separação é necessária.
Um conflito pode servir para nos tirar da zona de inércia e conforto de manutenção da existência.
Barnabé continuou abençoando o ministério de Paulo e em 2 Tm 4.11 Paulo reconhece o resultado do investimento de Barnabé na vida de João Marcos. Posso ter possíveis perdas no momento para ter ganhos mais tarde.
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