Como lidamos com a emoção tóxica da Raiva? Há pelo menos quatro princípios úteis que não devemos negligenciar.
Princípio 1. SEJA REAL
A raiva é sobre nossas inseguranças. Muitas vezes é um mecanismo de enfrentamento em resposta aos nossos medos. Medo e Raiva são primos se beijando.
A raiva também tem a ver com nosso roteiro interno. Vamos cair na real e atacar a raiz do problema – nossa conversa interna nem sempre é racional ou de nosso interesse.
Por causa de nossas inseguranças internas, nosso script interno e nossa conversa interna podem ficar distorcidos. Sêneca afirma: “Sofremos mais na imaginação do que na realidade”.
Nosso diálogo interno define o tom emocional de nossas respostas. Portanto, uma conversa interna negativa gera uma resposta negativa.
Em essência, nossos pensamentos negativos (alguns dos quais podem ser grosseiramente distorcidos) muitas vezes causam ressentimento e raiva. Assim, examinar nosso roteiro interno é uma ferramenta poderosa para controlar a raiva.
Princípio 2. OBTENHA PERSPECTIVA
John Bevere chama a raiva de “a isca de Satanás”! Um pastor americano observou: “Em meus trinta anos na liderança da igreja, de longe a isca mais produtiva que vi o inimigo usar para prender os cristãos é a isca da ofensa. Mais especificamente, está levando você a morder a isca de ser ofendido. A armadilha está armada com a ofensa… Mas a ofensa em si não nos aprisiona. É quando mordemos a isca e ficamos ofendidos que podemos rapidamente nos ver presos pelo inimigo por anos e anos – ou mesmo por toda a vida.”
Acalme-se e ganhe perspectiva sobre a situação. A raiva injustificada é o terreno da guerra espiritual. Faça uma mudança de mentalidade. NÃO é contra carne e sangue que lutamos, mas contra o Príncipe das Trevas (Ef 6.12). Mudar sua mentalidade e controlar seus gatilhos emocionais mudará sua vida!
Assim, aprender a examinar nossos próprios processos de pensamento e reações é uma ferramenta poderosa para controlar a raiva.
Princípio 3. PREPARE-SE
Embora seja verdade que Satanás muitas vezes manipula nossas vulnerabilidades e raiva, não culpe Satanás por tudo! Há algumas coisas pelas quais devemos assumir a responsabilidade.
Ninguém pode controlar nossa raiva por nós. É nossa responsabilidade pessoal. Aprenda a não se ofender com muita facilidade. Aprenda a lidar com os gatilhos emocionais que aumentam a irritabilidade ou a frustração. Aprenda a cultivar a mansidão e a humildade.
Resumindo, prepare-se para APRENDER! Em momentos de raiva, reenquadre a situação. Considere isso como uma taxa de matrícula para aprender a responder e não reagir. Aprenda a ser menos egocêntrico. Vamos aprender a ver as coisas do ponto de vista de outra pessoa. E aprenda a desenvolver clareza para desescalar uma situação em vez de aumentá-la.
Li um conselho online que diz: “Em vez de atacar com raiva, aprenda a comunicar seus sentimentos de maneira calma e assertiva. Isso pode ajudá-lo a expressar suas necessidades e sentimentos sem agravar a situação.”
Princípio 4. OBTENHA AJUDA
A raiva é uma emoção natural que ajuda os desencantados a se sentirem mais no controle. É uma forma de poder.
Mas veja só, a menos que seja uma raiva justa aprovada por Deus, a raiva é um poder autodestrutivo.
Portanto, livre-se desse poder autodestrutivo. Obtenha ajuda no controle da raiva. Não diga apenas: “Eu sou assim! Eu tenho um temperamento quente! Não pode ser ajudado. Sou apenas eu!”
Sim, é só você e como você está conectado. E Deus aceita você do jeito que você é – mas Ele te ama demais para permitir que você fique do jeito que você é!
“Quando vocês ficarem irados, não pequem”. Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha, e não dêem lugar ao diabo.” (Ef 4.26.27)
Tenha uma abençoada peregrinação pela frente.
Edmundo Chan