A raiva pode ser uma coisa boa. Nem toda raiva experimentada ou expressa é errada.
Jesus ficou irado quando derrubou as mesas do templo. Você pode imaginar nosso Senhor educadamente derrubando as mesas; e dizendo gentilmente: “Com licença, peço perdão…”?
Não. Mateus 21.12-14 registra que Jesus “entrou no templo e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo” e foi com santa indignação quando Ele os repreendeu: “Está escrito: ‘Minha casa será chamada casa de oração,’ MAS, VOCÊS FIZERAM DELA UM COVIL DE LADRÕES!
Raiva justa.
De Jesus, não era apenas “não errado”, era de fato positivamente bom, certo e necessário.
Mas, aqui está a coisa.
Nós NÃO somos Jesus. Afinal, nossa raiva “justa” pode não ser tão justa assim. E sua consequência não é útil, mas prejudicial.
Tiago 1.19-20 afirma: “Sabei isto, meus amados irmãos: todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar; pois a ira do homem não produz a justiça de Deus”.
Seja lento para a raiva. Não se ofenda com muita facilidade. Frio.
Em ‘Wishful Thinking: A Seeker’s ABC’, o primeiro livro de sua amada trilogia lexical, Frederick Buechner oferece suas reflexões perspicazes sobre palavras cotidianas de maneiras novas e esclarecedoras. E sobre a raiva, Buechner escreve:
“Dos Sete Pecados Capitais, a raiva é possivelmente o mais divertido. Lamber suas feridas, estalar seus lábios sobre queixas passadas, rolar sobre sua língua a perspectiva de confrontos amargos que ainda estão por vir, saborear até o último pedaço saboroso tanto a dor que você recebe quanto a dor que você está devolvendo – de muitas maneiras, é um banquete digno de um rei. A principal desvantagem é que o que você está devorando é você mesmo. O esqueleto do banquete é você.”
A raiva compromete a vida de dentro para fora! Isso corrompe a alma por dentro.
Como lidar com a raiva? Mais sobre isso no próximo artigo.
Tenha uma abençoada peregrinação pela frente.