Em nome de Jesus

João 14:13-14 contém uma promessa fascinante. É do próprio Senhor JESUS: “E tudo quanto pedirdes em meu nome farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Você pode me pedir QUALQUER COISA EM MEU NOME, e eu farei isso.”

“Qualquer coisa” é “Qualquer coisa”. Sério??!!

Se tomarmos isso literalmente, seria um cheque em branco ilimitado do céu, uma espécie de lâmpada mágica de Aladim que podemos esfregar e pedir possivelmente qualquer coisa neste mundo.

“Senhor, qualquer coisa? Ok. Eu quero um iate de luxo… e um jato particular… e cem milhões de dólares… não, cem BILHÕES de dólares! Afinal, é ‘Tanto faz’ e ‘Qualquer coisa’, certo?”

Ou que tal – “Senhor, eu não sou materialista. Apenas acabe com o Covid em todo o mundo até amanhã ao meio-dia…, quero dizer, agora mesmo!” Ou “Senhor, eu só quero a PAZ MUNDIAL!” 

Sentimos imediatamente que isso não pode ser o que Jesus está realmente dizendo. E continuamos um pouco intrigados com Suas palavras. Certamente não podemos levar ao pé da letra, certo?

Certamente perdemos o verdadeiro ponto desta passagem.

Filosoficamente, se todos pedirem alguma coisa, seria insustentável atender, pois surgiria um problema contraditório. Apenas um pequeno exemplo: E se um atleta cristão está orando por tempo claro e um agricultor cristão está orando por chuva? Qual oração vence?

Mesmo assim, nosso Senhor quer dizer exatamente o que ele diz, mas devemos entender exatamente o que ele diz.

O ‘Tanto faz’ e ‘Qualquer coisa’ é real. Jesus quis dizer isso em Sua promessa magnífica. Mas isso não é para ser um cheque em branco para atender aos nossos caprichos e fantasias míopes e indulgentes.

A promessa é regida por uma condição importante: “o que você pedir EM MEU NOME”. E para o caso de perdermos, Jesus reiterou: “Qualquer coisa EM MEU NOME”.

“Em meu nome” – Essa é a condição. Costumamos usar essa frase “em nome de Jesus, amém”, sem pensar muito no que isso realmente significa. Em essência, “em nome de Jesus” infere duas coisas – Seu caráter e Sua autoridade.

Ray Stedman deu uma ilustração pertinente aqui:

“Todos nós estamos familiarizados com a frase: “Em nome da lei”. Os policiais fazem seus negócios “em nome da lei”. Suponha que um policial entre em uma favela barata da cidade às três horas da tarde. Ele é chamado para lá por causa de alguma atividade assassina que está acontecendo, e ele vai até o endereço que lhe foi dado, bate na porta e diz: “Abra em nome da lei”. Ninguém abre a porta, então, depois que ele bate novamente e pede para que seja aberta em nome da lei e ainda não há resposta, ele a arroba e entra.

Mas e se esse mesmo policial estiver bêbado? Ele está em uma área residencial e por algum motivo sozinho, em seu estupor bêbado, ele tropeça nos degraus de uma casa, bate na porta e diz: “Abra em nome da lei!”. Os que estão dentro ouvem a voz grossa e reconhecem que é um bêbado e se recusam a abrir. Então o policial arromba a porta e, quando o faz, é preso e levado para a cadeia.

Por quê? É a mesma ação, e exatamente o mesmo homem. Qual é a diferença? Um foi realmente feito em nome da lei, o outro foi feito fora da lei, embora as mesmas palavras fossem usadas. Uma era atividade autorizada, a outra não era autorizada.”

Isso é o que Jesus quer dizer. Quando pedimos, “em nome de Jesus”, devemos pedir por Sua causa, em Sua vontade e congruente com Seu caráter. E quando esta condição é satisfeita, Ele responde!

Que possamos viver, que possamos ministrar e que possamos orar – em nome de JESUS!

Tenha uma peregrinação abençoada pela frente!

Edmundo Chan
Mentoria de Líderes. Multiplicando Discípulos. Fundador da Aliança Global de Igrejas que Intencionalmente Fazem Discípulos

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