Experimentando a brasa do altar

 

Ilaene Schuler

“Ilaene, filha do Trovão”, foi o que ouvi  de Deus num tempo devocional nesta semana.

Deus foi me mostrando como ainda tenho rompantes de  me irar querendo  proteger meus direitos de forma egoísta e de forma rude no trato com outras pessoas. Fiquei tão envergonhada e entristecida por Deus me mostrar como  isto de novo estava fazendo parte de minha vida.

Me identifiquei com Isaías quando ele disse “Ai de mim! Estou perdido! Porque lábios impuros…” (Is 6.5). Esta expressão mostra que ele se percebe como um “pecador”, e especialmente que ele não era digno de se unir ao louvor de um Deus tão santo, ou até de falar algo em seu nome. A visão; a profunda adoração dos serafins; e a majestade e glória que o acompanhavam o impressionaram profundamente com um senso da santidade de Deus e de sua própria incapacidade de participar de um culto tão santo, ou de transmitir a mensagem de um Deus tão puro.  A essência da verdadeira convicção de Isaías é uma preocupação com o que sou, não com o que fiz ou não.

Uma experiência e reação  semelhante é descrita sobre o apóstolo Pedro, em Lucas 5. 8 : “Quando Simão Pedro viu (o milagre que Jesus havia realizado), ele caiu de joelhos em Jesus, dizendo: Eu sou um homem pecador, ó Senhor.”

Oswald Chambers nos diz que “Quando chego à presença de Deus, não percebo que sou um pecador no sentido genérico, mas, de repente, percebo que o centro da minha atenção é dirigido à concentração do pecado em determinada área da minha vida. Uma pessoa facilmente dirá: “Ó, sim, sei que sou pecador”; mas quando chegar à presença de Deus, não conseguirá escapar com uma afirmação vaga e genérica como essa. Nossa convicção converge para um pecado específico, e então percebemos, como fez Isaías, o que realmente somos. Este é sempre o sinal de que a pessoa está na presença de Deus.

Nunca é apenas uma vaga sensação de pecado, mas é o fato de concentrar a atenção sobre o pecado em alguma área pessoal e específica da vida. Deus começa convencendo-nos daquilo para o qual Seu Espírito tem chamado a atenção da nossa mente. Se nos rendermos, submetendo-nos à Sua convicção de determinado pecado, Ele nos levará onde será possível revelar a vasta natureza pecaminosa. Essa é sempre a maneira como Deus lida conosco quando estamos conscientemente alertas de Sua presença.  A visão de Isaías sobre a santidade do Senhor teve o efeito de mostrar-lhe que ele era um “homem de lábios impuros”. “…Com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada e perdoado o teu pecado” (Isaías 6:7). O fogo purificador teve de ser aplicado no local em que o pecado se concentrava.”

Baseada no Devocional “Tudo para Ele”, Oswald Chambers, 03 de julho.

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