Informativo da 4ª Consulta Nacional Década de Fazer Discípulos – DFD

A 4ª Consulta Nacional DFD aconteceu nos dias 18 e 19 de maio de 2022 e teve 84 inscrições, 13 denominações, 2 movimentos, representando 10 estados e representante da AEL (Aliança Evangélica Latina). Alguns destaques:

1. Melhores práticas nos diferentes níveis de discipulado: Este foi o tema geral da Consulta: 1) o discipulado pessoal, 2) igreja saudável e discipuladora, 3) denominações e redes de pastores e igrejas saudáveis e discipuladoras. Os exemplos de melhores práticas em diferentes contextos contribuíram para ampliar as perspectivas para cada igreja ou projeto.
2. Discipulado pessoal. David Kornfield compartilhou que o discipulado é pessoal porque tem tudo a ver com três pessoas: a pessoa de Jesus, a nossa pessoa e as pessoas que discipulamos. Em primeiro lugar é pessoal porque é baseado na pessoa de Jesus, na vida de Jesus, vivo e real hoje. Precisamos ter encontros divinos diretamente com ele, de preferência diariamente y levar outros a ter encontros divinos também. “Encontros divinos são encontros pessoais onde a vida de alguém é marcada por receber sabedoria, direção ou poder de Deus pela ajuda de outra pessoa.” Isso deve fluir em três círculos de pessoas parecido aos círculos de Jesus (seus três, doze e 72). Três chaves para experimentar encontros divinos são as necessidades das pessoas, seus sonhos e o silencio intencional para ouvir o coração de Deus. Conclusão: A frase “discipulado pessoal” é basicamente redundante! Não existe verdadeiro discipulado que não é pessoal!
3. Igrejas saudáveis e discipuladoras. Tercio Evangelista compartilhou cinco iniciativas práticas indispensáveis para a igreja discipuladora hoje: 1. A igreja precisa continuar sob o governo do Espírito Santo, sendo submissa como Jesus foi ao Pai. 2. A liderança pastoral precisa ser espiritual antes de funcional. Liderar pela centralidade da Palavra: Ouvir e obedecer a Deus determina a sua autoridade. 3. A liderança geral da igreja precisa ser o reflexo de Atos 6.3-4. Por isso, discipulamos e pastoreamos nossa liderança geral. 4. Acolhemos, pastoreamos e discipulamos a igreja em múltiplos e diferentes ambientes e grupos: restauração; ensino; pastoreio e evangelismo (células, viagens missionárias) e formação de liderança (microgrupos com a equipe pastoral e com os líderes gerais.). Todos esses ambientes focam em relacionamentos porque acreditamos na aprendizagem relacional, uns aos outros. 5. Incentivamos a busca vocacional pelo uso dos dons espirituais. Cada pastor, líder e membro no lugar certo pelas razões certas, cumprindo a sua função para que Deus promova a edificação da sua Igreja.
4. Discipulado da nova geração. Valerie Abreu expôs que a cultura do mundo está nos influenciando mais do que imaginamos. Precisamos nos manter conectados ao Reino de Deus e preparar nossa liderança e crianças para a batalha que diariamente travam. Melhores práticas incluem criar na igreja uma contracultura ao mundo; equipar os pais e fortalecer o ensino da Palavra fortalecendo a cosmovisão bíblica. Valerie encerrou mostrando alguns recursos que ajudam em cada um destes 3 princípios.
5. Assessoria. Ilaene Schüler destacou que a maioria dos pastores e líderes estratégicos não tem um assessor, alguém que é um especialista em sua área e os ajuda visivelmente a crescer a ponto de ser um exemplo brilhante e um assessor para os outros. Cinco ganhos em ter um bom assessor. Crescer em nossa competência na área assessorada. Não cair na rotina de voltar aos nossos velhos padrões. Descobrir como superar a resistência, a nossa e a de outras pessoas. Não errar pensando que estamos acertando e queimar a visão.Multiplicar essa habilidade e especialidade em outros líderes para garantir continuidade com qualidade. A experiencia em ser bem assessorado é a melhor capacitação para nos tornarmos assessores.
6. Devocional. Discipulemos ou morremos. David Kornfield compartilhou de forma profética com base em sua carta aberta para pastores e igrejas. Nos desafiou a perceber cinco falhas profundas em Josué com base em Jz 2.10 e nos perguntar se poderíamos estar falhando de forma parecida. Será que poderíamos ver uma repetição de Jz 2.10 na nossa próxima geração? Aprofundou o desafio mostrando as bases para considerar a igreja de Éfeso como a melhor do primeiro século, mas em perigo de ser extinguida por Jesus. Estamos em crise? O que já estamos fazendo é suficiente ou precisamos de um profundo avivamento?
7. Sinergia. Os participantes, em sua grande maioria, estavam com sua equipe. O compartilhar por equipe nas salas simultâneas foi estratégico para que pudessem identificar como avançar nos diferentes aspectos de discipulado. A sinergia da própria equipe entre si enriqueceu a sinergia entres as equipes ao compartilhar com o grande grupo dos pontos altos de seu tempo juntos.
8. Seguimento. Queremos ter uma Consulta Nacional com foco em discipulado das novas gerações. Também queremos fazer uma capacitação de assessores para projetos de igrejas saudáveis e discipuladoras e projetos denominacionais de discipulado.

Próxima Consulta: 5ª Consulta Nacional DFD: 19 e 20 de outubro 2022, pelas manhãs.

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