É tempo de seguir Jesus mais de perto

Por Débora Alves Pereira

Falar que são tempos difíceis hoje em dia é o mesmo que falar que chuva é molhada e o fogo queima. É tão óbvio e tão patente que nos tornamos até redundantes ao mencionar isso de novo e de novo.

Os dias são maus, e a Palavra nos exorta que seriam, mas eles não são maus somente por conta da pandemia, da economia, da política. Os dias são maus há “homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade”, como diz Paulo em sua segunda carta a Timóteo, capítulo 3, versículos do 2 ao 7.

Então são tempos de insegurança, dúvidas, incertezas, ansiedades. É tempo de medo e insegurança.

Geralmente, quando estamos com medo, queremos estar com pessoas que nos fazem sentir seguras. Algumas pessoas, quando está trovejando, não gostam de ficar sozinhas em casa. Outras não dormem sozinhas. E tem aquelas que não saem sozinhas à noite. Quando isso acontece, nem nos importamos ou procuramos avaliar se a pessoa é ou não mais forte que nós. Nós só queremos ter a certeza de que não estamos sós. A gente agarra o braço da pessoa ao menor sinal de perigo ou se esconde atrás dela.

Geralmente, quando estamos em uma rua escura ou mal iluminada, se vemos um grupo mais à frente, apertamos o passo para termos uma “proteção” ou inibir qualquer ataque que possa surgir.

O que procuramos quando agimos instintivamente assim? Procuramos a sensação de segurança. Na maioria das vezes nem estamos seguros de fato, mas descansamos na sensação de estar.

Jesus é uma torre forte. Ele é o escudo protetor. Ele é a luz que ilumina e quem está Nele, não andará em trevas. Ele é o Deus forte. Conselheiro. Ele é o Leão de Judá. Ele não dá apenas a sensação de segurança, mas Ele de fato protege, livra, salva, sustenta e guia. Sendo assim, podemos afirmar que É TEMPO DE SEGUIR JESUS MAIS DE PERTO!

Ora, se os tempos são de medo e incerteza, e Jesus é aquele que realmente livra e salva, o melhor que podemos fazer é segui-Lo de perto.

Mas, quais são as características de quem segue Jesus de perto? Como eu sei que estou seguindo Jesus de perto?

1) Quem segue Jesus de perto negou sua própria vontade (Mateus 16:24);

Essa pessoa está consciente da sua situação, do seu estado e, ao olhar para Jesus, percebe que não há outro lugar onde possa encontrar descanso para sua alma ou palavras de vida eterna. A melhor coisa que pode fazer é trocar seus planos e sonhos imperfeitos pela boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

2) Quem segue Jesus de perto está em comunhão com outros discípulos (João 13:35);

É impossível seguir Jesus sem estar onde Ele está. Se eu estou seguindo Jesus, eu estou comprometido com outros discípulos, estou me relacionando com eles, partindo o pão com eles, estou em oração com e por eles, estou me reunindo com eles. Estou amando-os e sendo amada por eles. Jesus se manifesta na comunhão de dois ou três reunidos, e se Jesus está ali revelando sua graça, ali também eu estou.

3) Quem segue Jesus de perto está se tornando como Ele (Atos 4:13)

Quando Pedro nega Jesus, vemos que algumas pessoas o acusaram de ser um deles pelo sotaque de Pedro. Afirmaram que Pedro era um dos discípulos porque também era galileu. Em Atos 4, após a cura do paralítico na porta do templo, Pedro e João foram interrogados por causa do milagre realizado. Eles falaram com tanta ousadia, convicção, paixão, que os sacerdotes e saduceus reconheceram que eles estiveram com Jesus. A postura, a fala e as obras destes homens eram como de alguém que seguia pessoalmente Jesus.

Os tempos são difíceis, o que nos mostra que é tempo de seguir Jesus mais de perto. Quem segue Jesus mais de perto, nega-se a si mesmo, sendo capaz de buscar os interesses dos outros, se entregando em amor em favor do próximo, e quem assim o faz, se tornou como o Mestre.

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