Discipulado familiar: missão impossível?

couple reading book on couch

 

O tempo de discipulado familiar requer um ritmo consistente. Diante de tantos desafios pode nos parecer uma missão impossível. Devocionais familiares isoladas e ocasionais são boas, mas não têm o mesmo efeito cumulativo na formação de seus filhos  e para a força espiritual de sua família que reuniões feitas consistentemente.

Sua família tem uma rotina diversificada. Trabalho, sono, escola, brincadeiras, banho, igreja, higiene bucal, corte de cabelo e tudo mais que acontece no contexto habitual de sua família. O tempo gasto no estudo em conjunto da Palavra de Deus não deve soar como se fosse um afastamento dos hábitos cotidianos, quando todos se sentam e, atipicamente, conversam sobre as coisas espirituais. Claro, se esta for uma nova rotina para a sua família, pode parecer inicialmente embaraçoso ou desajeitado, mas persevere e logo será parte natural de sua vida, como tudo mais que vocês estão acostumados a fazer.

Deuteronômio 6 pede que você seja diligente em falar com seus filhos sobre as coisas espirituais. Ser diligente significa não desistir. Ser diligente significa ser paciente. Ser diligente significa que você não compromete a verdade apenas porque ela pode deixar seu filho desconfortável. A consistência reforça as verdades que você está ensinando. Nenhum ser humano, independentemente da idade, aprende algo que é dito somente uma vez e nunca é repetido. Ensinamos repetidamente. Consistência produz clareza.

Seja o que for que funcione para sua família — encontros diários ou semanais, ou algo um pouco mais irregular, dez minutos de cada vez ou por uma hora —, sua rotina precisará de consistência para ser mantida. Os meios necessários para se manter um regime de cultos ou encontros, especialmente quando se enfrenta resistência, podem ser gigantescos.

É por isso que é essencial que você entenda o nível de prioridade que o tempo de discipulado familiar deve ter em sua vida e a força e o amor de Deus que o capacita para essa obra. Se não entender o quanto é importante esse tempo, você facilmente encontrará razões para deixá-lo de lado, abandoná-lo.

Quer saber mais dicas de como viver o discipulado familiar? Mais sobre isso no próximo post.

Matt Chandler e Adam Griffin, Discipulado familiar, Editora Trinitas

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