O preço da visão

 

“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor…” (Is 6.1) 

Oswald Chambers nos diz que “A história da nossa experiência com Deus é frequentemente a história das mortes dos nossos heróis. Uma ou outra vez Deus tem de afastar nossos amigos para colocar-se no lugar deles e em geral, desfalecemos, falhamos e desanimamos por causa disso. Vamos pensar sobre isso. Desisti de tudo na vida, quando morreu a pessoa que representava para mim tudo o que Deus é? Adoeci ou abati?  Será que agi como Isaías agiu e viu o Senhor?”

É possível que a “morte do rei Uzias” para mim seja o término de um relacionamento ou uma perda significativa em alguma outra área de sua vida tanto pessoal quanto ministerial. 

Em diferentes momentos da nossa vida vamos viver perdas, rupturas e novos inícios. Nestes momentos de uma maneira muito especial podemos experimentar Deus se revelando e intervindo, conforme a nossa necessidade e na área de nossa vida onde estamos fragilizados. Nossa necessidade é a oportunidade de Deus se revelar como um Deus pessoal e real.

A dor remove grande parte da superficialidade de uma pessoa, mas, nem sempre torna uma pessoa melhor.  O sofrimento ou me edifica ou me destrói.  Tanto nas Escrituras quanto na experiência humana vemos que a única maneira de encontrarmos o nosso verdadeiro ser é nas chamas do sofrimento.  Vamos sempre reconhecer a pessoa que passou pelas chamas do sofrimento e foi testada. Se você for testado e preservado nas chamas do sofrimento, Deus fará o seu testemunho ser um alimento saudável para outras pessoas.

Deus quer tornar-nos “pão partido” e “vinho distribuído” para os outros. Deus nunca poderá tornar-nos vinho se resistirmos ao seu toque quando ele nos vier esmagar. Ah, se Deus usasse seus próprios dedos e me transformasse em “pão partido” e “vinho distribuído” de um modo muito especial! Mas, ele escolhe alguém de quem não gostamos, ou um conjunto de circunstâncias às quais não aderimos e às quais dizemos que jamais nos submeteremos e usa tudo aquilo para nos esmagar e será ali que fazemos as objecções. Nunca devemos escolher o cenário de nosso próprio martírio assim. Se vamos ser transformados em vinho, temos que ser esmagados; uvas não podem ser bebidas. Elas só se transformam em vinho quando espremidas. 

Pergunto-me: que tipo de “dedos” Deus tem usado para espremer sua vida? E será que você, como uma bolinha dura vem-lhe escapando quando ele espreme? Você ainda não está maduro e se Deus o tivesse espremido agora e conseguido algum suco de si, o vinho obtido seria amargo. Para que flua vida de nós é preciso que os elementos da nossa vida natural sejam todos tomados pela presença de Deus e, providencialmente, partidos para o seu serviço. Temos de estar bem ajustados a Deus para que possamos ser o tal “pão partido” em suas mãos. 

Mantenha sua vida certa e no ritmo com Deus e deixe-o fazer consigo tudo que ele muito bem entender e sempre que ele quiser; e descobrirá que ele está produzindo o tipo de pão e de vinho que irá beneficiar os outros filhos dele.

Baseado no Devocional Tudo para Ele de Oswald Chambers

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